No passado 4 de dezembro botou a andar formalmente a
campanha eleitoral para as Eleiçons Gerais do 20D. O certo é que na
prática levamos todo o ano 2015 de contínua campanha eleitoral; meses
nos que as diferentes forças políticas levam fazendo públicas as suas
propostas de melhora ou mudança da situaçom atual que se vive no Estado
espanhol.
No entanto, polos motivos que seja, um tema que desde o
CSRP achamos elementar está sendo passado maioritariamente por alto.
Estamos a falar da amnistia para as presas políticas e sociais, a
derogaçom da legislaçom repressiva ao completo (nom só a aprovada na
última legislatura) e a anulaçom de todos os processos judiciais abertos
por mor de qualquer açom política, social ou sindical encaminhada à
consecuçom de direitos e benefícios para a maioria da populaçom.
Os efetos da repressom suponhem um drama social e umha
injeçom de medo dirigida a calarmos e consentirmos todas as injustiças
que vivemos no dia a dia. Mentres sigam encerradas e torturadas centos
de presas políticas por defender as suas ideias, nom seremos livres.
Mentres sigam encerradas e torturadas dúzias de miles de presas sociais
como consequência da sua situaçom pobreça e marginalidade, tampouco.
Mentres centos de pessoas sigam à espera de um juízo que as poderá levar
ao cárcere ou a pagar importantes quantidades de dinheiro por
protestar, o mesmo. E sem essa liberdade, sem a garantia de podermos-nos
defender das injustiças e preservar a nossa sobrevivência, qualquer
discurso de mudança ficará só em palavras bonitas.
Por todo isto, desde o CSRP consideramos imprescindível
umha presom social que caminhe na direçom de acabar com toda essa
repressom e conseguir a amnistia. É um tema capital que deve ser
abordado ao mesmo nível que outras questons de primeira ordem. Nom
podemos permitir que se mostre como secundário ou se óbvie por completo
algo que afeta tam diretamente à vida de tanta gente.
Sem baleirar as cárceres e fazer da legislaçom repressiva e
os sumários dos juízos políticos papel molhado, nom haverá mudança
real.Forcemos que se fale do tema, coloquemo-lo no centro do debate político.
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