As que estamos fora jogamos um papel mui importante para ajudar o coletivo de presas, presionar o estado e dar visibilidade à indignante realidade que padecem. E devemos fazê-lo tendo claro que todas e cada umha das presas políticas merecem o mesmo respeito, consideraçom e apoio. Nom devemos nunca diferenciar entre presas de primeira e segunda categoria. Tanto tem que seja a que leva mais de 20 anos e ainda lhe restam uns quantos mais por resistir ou a que acaba de entrar para cumprir muito menos tempo. Tanto tem também o motivo exato que dá o estado para metê-las na prisom. A realidade é que som pessoas que decidírom contribuir de um jeito ou doutro a transformar um sistema injusto que nos rouba a vida e quase também a dignidade, isso é com o que há que ficar, o resto só ajuda a quem promove e aplica essa repressom desmedida.
Desde o CSRP temo-lo claro: estamos com todas e cada umha das presas políticas sem exceçons, mostrando sem complexos o orgulho que nos transmite a sua resistência. É a classe dominante a que tem que avergonhar-se polos seus atos e a sua crueldade sem límites, nom nós nem as nossas presas, que muito estám a pagar por umha boa causa.
Polas que acabam de entrar na prisom, polas que levam muitos anos já e polas que ainda entrarám no futuro, sigamos sendo solidárias por igual, sigamos sem pausa na luita pola amnistia total.
Liberdade presas políticas e sociais!
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